Testei os fones on-ear econômicos da JBL – ótimo custo-benefício, mas um detalhe importante compromete
Problemas de conforto afetam os fones on-ear da JBL, que impressionam em outros aspectos

Vou confessar: nunca entendi completamente o apelo dos fones de ouvido on-ear. Apesar de saber que algumas pessoas preferem esse modelo ao invés dos over-ear, que são mais volumosos e isolam mais o som, os on-ear sempre me pareceram um meio-termo estranho. Quando quero algo mais leve, normalmente pego um dos melhores fones de ouvido intra-auriculares.
Mesmo assim, quando o JBL Tune 510BT chegou à minha mesa, decidi dar uma chance. Esses fones de ouvido on-ear costumam ser encontrados por menos de R$150 e prometem graves potentes, além de um design confortável e dobrável.
Com esses pontos em mente, conectei o Tune 510BT ao meu celular, abri o Tidal e comecei a ouvir minhas músicas. Após uma semana de testes, encontrei muitos pontos positivos. No entanto, também percebi que os on-ear continuam não sendo minha primeira escolha — mas não pelos motivos que eu imaginava. Ficou curioso para saber o que achei? Confira minha experiência com o Tune 510BT.
Valor impressionante por menos de R$ 150

Vamos começar pelos pontos positivos — há, sem dúvida, alguns destaques aqui. Primeiro, esses fones de ouvido são extremamente acessíveis. Por apenas R$ 149,90 na Amazon, eles estão entre as opções mais econômicas do mercado.
O design compacto e dobrável é perfeito para quem está sempre em movimento. Você pode facilmente dobrá-los e guardar em uma bolsa pequena ou até mesmo em um bolso maior — ideal para viagens ou para o dia a dia no transporte público.
Pelo preço, a qualidade do som surpreende. Ao ouvir faixas como "Sakura" de Chris Stussy e Locklead, os graves são presentes e dão profundidade sem abafar completamente os outros instrumentos. Embora o grave possa ficar um pouco embolado em volumes altos, esse é um pequeno comprometimento para um fone on-ear tão acessível.
Os vocais em músicas como "Black Eye" da Allie X são razoavelmente claros, embora possam faltar um pouco de separação e detalhe. As batidas de bateria são fortes e marcantes, mas os sons mais agudos podem soar um pouco ásperos às vezes.
Além disso, esses fones contam com recursos como conectividade multiponto, integração com assistente de voz e chamadas viva-voz. Embora não sejam novidades em 2025, são ótimos diferenciais para um fone de ouvido nessa faixa de preço.
Claro, há alguns pontos negativos. O design não é dos mais atraentes, com conchas feitas de um material brilhante e uma construção toda em plástico que passa uma sensação de simplicidade. A bateria de 40 horas é razoável, mas nada impressionante, principalmente por não contar com cancelamento ativo de ruído.
Ainda assim, nenhuma dessas desvantagens explica totalmente por que eu não recomendaria esses fones. Existe outro motivo que me fez desistir deles — mais rápido do que um investidor recusando um negócio no Shark Tank.
Mas é o seguinte...

Vamos falar de conforto—porque, para mim, esses fones de ouvido deixaram a desejar. Se você tem cabeça ou orelhas maiores, pode sentir bastante pressão ao usá-los. Depois de uma breve sessão de uso, minhas orelhas chegaram a ficar vermelhas de tão apertado que estavam.
Se você tem piercings, especialmente nas orelhas, a pressão pode causar desconforto ao pressioná-los contra o pescoço. Isso me deixou com receio de continuar usando esses fones, e confesso que foi um alívio voltar aos meus fones de ouvido over-ear de sempre.
Por outro lado, se você tem cabeça e orelhas menores, ou já está acostumado com fones on-ear e não se incomoda com um ajuste mais justo, eles ainda podem ser uma boa opção—principalmente levando em conta o preço acessível.
Você gosta de fones de ouvido on-ear? Já testou algum que se destaque pelo conforto? Compartilhe suas experiências nos comentários abaixo—quero muito saber a sua opinião!